EAD
O sonho de Herculano, ABPE e a Universidade Livre Pampédia
DORA INCONTRI | 18.11.2016
Isso que Herculano Pires escreveu em 1970, é em linhas gerais o que estamos fazendo na Associação Brasileira de Pedagogia Espírita, como mantenedora da Universidade Livre Pampédia, como parceira da Editora Comenius… Tratar o Espiritismo como um projeto cultural, em diálogo com a cultura do nosso tempo, fazendo um ensino acadêmico, plural, interdisciplinar e acessível a todos – é o que estamos nos propondo. Com todas as dificuldades financeiras inimagináveis, com todas as críticas dos fanáticos de plantão (que não suportam pluralismo, que não entendem a necessidade de recursos financeiros para um projeto desse), com toda a crise política e econômica que o país e o mundo enfrentam. Mas também com a simpatia, a colaboração, as doações, o trabalho voluntário e o trabalho remunerado de todos os que nos apoiam e vibram com nosso ideário. Além da inspiração e presença constante dos Espíritos educadores, que protegem nosso trabalho.
Nesse ano, apesar de todos obstáculos, foi um ano de muita produtividade. Vou enumerar aqui algumas coisas que fizemos e continuamos a fazer:
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Nosso programa de rádio, comigo, Maurício Zanolini e Claudia Mota continua de vento em popa, atingindo o Brasil e brasileiros no exterior;
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Iniciamos o projeto da Terapia Pedagógica na sede da ABPE/Universidade Livre Pampédia, um projeto piloto, muito promissor, sob coordenação de Claudia Gelernter, Claudia Mota e Dora Incontri.
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Lançamos em março um Manifesto pela democracia, sem conotação partidária, provocando a crítica de alguns, mas o apoio de muitos. Esse manifesto foi inicialmente assinado por mais de 70 lideranças, escritores, espíritas em geral e colaboradores da ABPE e depois teve um alcance de mais de 100 mil pessoas nas redes sociais, com adesão de mais de 500 assinaturas ao seu conteúdo;
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Repensamos a Pós Graduação em Pedagogia Espírita, de forma semipresencial, facilitando a vinda de pessoas de vários Estados brasileiros, uma vez a cada dois meses, e a próxima turma, a se iniciar em março de 2017, terá a mesma dinâmica;
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Inauguramos um novo site da ABPE, feito por Lili Lungarezi, com um enorme conteúdo sobre pedagogia espírita, filosofia, educação em geral, ideias sociais, tanatologia, reencarnação etc. Tudo disponível gratuitamente e de fácil acessibilidade;
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Inauguramos o blog da ABPE com grande sucesso, com ex-alunos da pós escrevendo e participando, lideranças do movimento espírita, como autores convidados, e os artigos, muito comentados e curtidos;
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Continuamos o blog da Universidade Livre Pampédia, onde publicamos diversos artigos sobre Educação, sempre nos posicionando diante dos avanços e retrocessos da Educação no Brasil e no mundo;
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Demos continuidade, de forma mais organizada e divulgada, a um grupo de estudo e prática livre de mediunidade, para jovens, adolescentes e iniciantes, uma vez por mês em Bragança Paulista;
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Fizemos, como há muitos anos fazemos, diversos seminários em diferentes partes do Brasil, para tratar do tema da Pedagogia Espírita;
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Reiniciamos o GEPPE (Grupo de Estudos e Práticas da Pedagogia Espírita) que havia se extinguido em 2014, agora sob nova configuração, coordenado por Alexandre Mota, Maurício Zanolini e assessorado por Litza Amorim;
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Escrevemos, editamos e enviamos Newsletters da ABPE e um boletim semestral para os associados, ambos sob a responsabilidade de Litza Amorim;
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E, por fim, inauguramos a plataforma EAD da Universidade Livre Pampédia, onde estão disponíveis e a preços acessíveis, diversos cursos livres, tratando de temas espirituais, espíritas, políticos, sociais, filosóficos, educacionais – tudo de forma sempre plural e interdisciplinar.
Com tanto trabalho, poucas pessoas, muitas dificuldades, chegamos ao final do ano, exaustos, mas realizados, com a consciência de termos cumprido nossos propósitos.
Durante esse ano, precisamos contar com a doação de muitos amigos, por causa de termos perdido o patrocínio da Capemisa Social e por causa da crise financeira no país. A venda de livros em eventos diversos no Brasil também ajudou a nossa manutenção.
Mas, precisamos ainda encerrar 2016. Dívidas em aberto, despesas mais altas em dezembro e precisamos continuar em janeiro, essa epopeia de manter um projeto de educação espírita!
Você pode colaborar das seguintes formas:
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Aderindo à nossa Campanha de Natal e fazendo uma doação para nós!
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Associando-se à ABPE e assumindo o compromisso de colaborar conosco mensalmente e tendo os benefícios de associado;
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Comprando nossos livros no site da Editora Comenius, que estarão em promoção de Natal, a partir do dia 21 de novembro;
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Assinando alguma das formas do Apoie à Universidade Livre Pampédia, com as quais você fica inscrito em nossos cursos on-line – calendário 2017! (Disponível a partir de 1/12)
Agradecemos a todos que nos apoiam e nos prestigiam, nos seguem e de alguma forma colaboram conosco!
Que 2017 seja melhor que 2016 e que tenhamos um Natal com muita espiritualidade, em plena sintonia com o aniversariante!
Dora Incontri
Gostaríamos de agradecer nominalmente todas as pessoas que contribuíram nesse ano 2016, sejam com doações em dinheiro, seja com trabalho voluntário ou ambos.
Alessandro Cesar Bigheto
Alexandre Mota
Alexandre Rocha (Instituto Lachâtre)
Alysson Leandro Mascaro
André Cerpa
André Luiz Peixinho
Andresa Prata Cuginotti
Antonio Molina
Amauri Ramos
Ary Cintra Paiva
Célia Oshima
Claudia Gelernter
Claudia Mota
Deise Carrijo
Emerson Gianini
Fidel Dias
Francisco Falcão
Franklin Santana Santos
Fundação Lazzarini (Batatais)
Fundação Pestalozzi (Franca)
Humberto Barros
Humberto Schubert Coelho
Isabel Vale
Izabel Vitusso (Correio Fraterno do ABC)
Jamile Tupinambá
Joelma Vilar
José Nilson Freire
José Roberto Bernasconi (Maubertec)
Juliana Araújo
Juliana de Souza
Larissa Blanco
Lauro Delgado
Leny Pimenta
Litza Amorim
Luis Colombo
Mércia Araújo
Pedro Camilo
Pedro Nakano
Rodrigo Farias
Roseli Marques Shigematsu
Tathiane Graziela Cipullo
Thaty Garcia Annechini
Vandira Marques Simões
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As Escolas de Espiritismo devem ser organizadas como verdadeiras unidades do Ensino Superior, com todas as suas características. Poderão mesmo dividir-se no seu desenvolvimento em cursos especializados, como os das nossas atuais Faculdades de Filosofia. (…)
Os professores terão de ser forçosamente, obrigatoriamente, de nível universitário. Os alunos de apresentar certificados de conclusão do ensino secundário ou equivalente ou superior. As matérias e processos de ensino terão tratamento universitário. Porque sem essas condições, não seria possível dar ao ensino a eficácia necessária, nem fazer que as Escolas de Espiritismo atinjam o seu alto objetivo no plano cultural. (…)
Como não será possível a oficialização do ensino ou a sua subvenção, ele terá de ser pago. É da cobrança das taxas que sairá a renda necessária à manutenção da Escola e ao pagamento de diretores, professores e funcionários. Mas, se houver pessoas capazes de compreender a importância dessas Escolas, e que disponham de recursos, poderão ajudar a sua manutenção e oferecer bolsas de estudo aos alunos que não possam pagar. As doações serão necessárias e tão meritórias como as que se fazem para hospitais e outras obras assistenciais.
José Herculano Pires. Revista Educação Espírita (Dezembro de 1970, Ano I – nº 1, São Paulo, Edicel, págs. 62-65)
Carta aberta aos associados e simpatizantes da ABPE
Campanha de apoio à ABPE
DORA INCONTRI | 22.07.2016
Para isso, precisamos da contribuição dos que acreditam em nosso projeto, dos que acompanham nossos blogs (da ABPE e da Universidade Livre Pampédia), dos que já foram ou são nossos alunos (e são mais de 500), dos que já estiveram em nossos congressos (e são mais de 3 mil), dos que já leram nossos livros, da Editora Comenius (e são milhares, ao longo de 18 anos de trabalho).
Nossa estrutura foi enxugada ao máximo e por isso temos dificuldade em nos comunicarmos individualmente com nossos associados e com as pessoas que nos procuram pedindo orientação para trabalhos acadêmicos que estão apenas iniciando, ainda sem uma temática definida, ou pedidos de bibliografia etc. Para isso, temos o site da ABPE, com dezenas de artigos disponíveis, gratuitos, com os mais diversos temas envolvendo espiritismo, sociedade, mediunidade, filosofia, tanatologia e… claro, Pedagogia Espírita. Também temos um acervo de vídeos, livros e Anais de nossos congressos à venda no site da Editora Comenius, além de muitos livros publicados. Com poucos recursos e poucos colaboradores, privilegiamos a produção de alcance mais amplo.
Para a divulgação coletiva de ideias, também temos o blog da ABPE e o programa Educação para Todos na Rádio Boa nova. Mas, principalmente, a ABPE está mantendo (e esperamos que continuará por muitos anos) a Universidade Livre Pampédia, para a qual estamos montando uma plataforma de cursos à distância. Na matrícula desses cursos, também pode-se ajudar a manutenção do projeto.
Sem vaidade, sem arrogância, podemos dizer que o nosso trabalho é único no movimento espírita. Estamos lutando para que o Espiritismo dê uma contribuição cultural, pedagógica e filosófica consistente no Brasil e, para isso, buscamos excelência acadêmica (sem elitismo), ensaiamos excelência estética (porque a beleza educa) e mantemos compromisso com a transformação da sociedade.
Ajude-nos a manter as portas abertas!
Dora Incontri
Para saber mais sobre como se associar à ABPE e quais os benefícios dos associados, clique aqui.
Para saber mais sobre doações recorrentes de pessoas físicas ou jurídicas, clique aqui.
Um projeto de educação espírita precisa de muitas mãos
Campanha de apoio à ABPE
DORA INCONTRI | 22.06.16
Para realizarmos um trabalho do bem nesse mundo tão complexo, há que se ter a seiva do idealismo, a força da dedicação integral e mesmo um grande espírito de sacrifício. Quanto mais a proposta for dissonante do sistema, quanto mais o projeto for transformador, quanto mais delicadas forem as ideias, tanto maior o desafio de se levar adiante a tarefa que escolhemos ou para a qual fomos escolhidos, considerando que pessoas e grupos, do ponto de vista espírita, nascem com determinados compromissos e missões.
No caso de um trabalho de educação, além desses elementos morais, há que se cultivar também a seriedade da pesquisa, a consistência das ideais, a fundamentação e a coerência das propostas apresentadas. Ou seja, há que se fazer suar os neurônios e buscar acender luzes que realmente iluminem o mundo e não apenas fracas lamparinas, que se apagam ao sabor dos ventos.
Ainda há mais, entretanto! Para realizar de fato algo, materializar projetos, manter pessoas trabalhando por essas ideias, imprimi-las, gravá-las, divulgá-las, semeá-las fartamente no meio de um turbilhão de informações desencontradas que circulam na rede, no meio de uma avalanche de distrações midiáticas, espetaculosas, há que se ter… dinheiro!
Não dinheiro para sobrar, lucrar, adquirir o supérfluo e muito menos enriquecer. Ninguém se enriquece com projetos educacionais, projetos culturais, projetos do bem. Mas dinheiro para sustentar materialmente o projeto espiritual.
Então, é preciso que pessoas de boa vontade, empresários que tenham uma visão de futuro, profissionais que lutam bravamente pela sua própria sobrevivência, considerem importante dar a sua contribuição, por pequena ou grande que seja, para que esses projetos do bem possam prosseguir.
Por isso, estamos lançando nova campanha de associados da ABPE e de doadores recorrentes!
Diante da crise econômica que nos assola, mais do que nunca precisamos de pessoas que simpatizem com nossos ideais e queiram ser nossos parceiros, nessa jornada tão difícil, mas necessária.
A ABPE tem um trabalho único no Movimento Espírita. Mantém site, blog, uma sede em Bragança Paulista, trabalha em parceria com a Editora Comenius, com publicações de excelência, e é a gestora da Universidade Livre Pampédia, um projeto alternativo de educação superior, que inclui a dimensão da espiritualidade no conhecimento, de forma plural.
Nenhuma dessas entidades têm fins lucrativos.
Acreditamos que o Espiritismo merece ter um espaço cultural de vanguarda, plural, aberto, crítico. Um Espiritismo que honre o educador e o pensador Rivail e tenha sempre em mente o método criado por esse mesmo Kardec, para a elaboração de uma filosofia racional, baseada em evidências, com uma espiritualidade livre de dogmas e fundamentalismos. E, acima de tudo, um Espiritismo que se quer pedagógico, para transformar os seres humanos e o mundo!
Dora Incontri
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No mês de março de 2016, a ABPE assumiu uma posição histórica na sociedade brasileira. Assim como Herculano Pires já havia feito em 1961, através do Clube de Jornalistas Espíritas, o Manifesto em Defesa da Democratização Escolar, nós lançamos no dia 28 de março, o Manifesto – Espíritas em defesa da Democracia, com mais de 70 assinaturas. Tratou-se de marcar uma posição apartidária, mas de firme defesa da atual democracia brasileira. Centenas de entidades jurídicas, universitárias, religiosas, culturais; inúmeros abaixo-assinados de intelectuais, artistas, cientistas, juristas – estão nesse momento manifestando preocupação e lançando seus posicionamentos em defesa das nossas ainda tão frágeis instituições democráticas.
No movimento espírita, ninguém até agora havia se manifestado. Não podemos nos calar e deixar o momento histórico passar, sem também darmos a nossa contribuição para o debate nacional.
Sobre o Manifesto
ABPE | 28.03.16
Nossa postura foi a da defesa da democracia, da Constituição e do diálogo respeitoso e tolerante.
No dia do lançamento do Manifesto, tivemos em nossa página mais de 500 adesões, fora as mais de 300 adesões em minha página pessoal, e a discussão alcançou 100 mil pessoas, dando uma grande visibilidade à ABPE. Muitos espíritas se sentiram aliviados por se sentirem representados em nosso manifesto e elogiaram nossa posição equilibrada e firme. Alguns, entretanto, foram bastante agressivos (o que demonstra justamente a necessidade de defendermos a democracia, pois há uma onda de ódio e intolerância no Brasil), desqualificando-nos para lançarmos um manifesto desse teor.
Esclarecemos que os que assinaram o manifesto, além da diretoria da ABPE, muitos são nossos professores e associados. Todos são espíritas. São educadores, juristas, escritores, representantes de diversas áreas do conhecimento, alguns são lideranças respeitáveis do movimento espírita, com vários livros publicados, com reconhecimento público de seu trabalho, outros têm representatividade fora do movimento espírita, com titulações e trabalhos reconhecidos até internacionalmente.
E todos têm o direito e o dever de se posicionar perante a opinião pública, assumindo a defesa dos princípios que consideram importantes para a nação.
Os que gritam, agridem, fazem patrulhamento de ideias, dizem que não falamos em nome do Espiritismo (e não falamos mesmo, aliás ninguém fala, mas falamos como espíritas), e querem fazer interpretações tendenciosas de nossas palavras.
Pois é por isso mesmo que nos manifestamos, para preservar esse direito de nos manifestarmos sempre. Porque alguns desses que nos querem calar, com tanto barulho, podem muito bem apoiar algum tipo de regime em que ninguém mais possa se manifestar a respeito de nada.
Estamos com a consciência tranquila por fazermos a nossa parte, marcando nossa posição, com equilíbrio, sem ódio, defendendo os princípios em que acreditamos e praticando a política, no sentido elevado do termo – não partidária, mas pedagógica e libertadora.
Manifesto
DORA INCONTRI | 28.03.2016
Diante da encruzilhada histórica em que o Brasil se encontra, compete-nos tomar uma posição firme em defesa de alguns valores essenciais para todos nós, filhos e filhas desta terra, de que tantos reclamam, que tantos depreciam, mas que é nossa pátria comum e onde enraizamos nossos projetos existenciais, nossa cidadania, nossos afetos e nossos sonhos. Nação que, acima de tudo, requer nosso empenho para que patamares efetivos de paz social se façam, para que a justiça possa brilhar límpida e para que a fraternidade se concretize em ações e transformações individuais, sociais, institucionais, políticas e econômicas.
Nós, abaixo assinados, integrantes do movimento espírita brasileiro, aqui representados institucionalmente pela Associação Brasileira de Pedagogia Espírita, queremos deixar claro nosso posicionamento diante das graves circunstâncias históricas em que estamos inseridos neste momento:
1) Sabemos das deficiências da democracia que, em toda parte do mundo, funciona impulsionada por interesses econômicos, por jogos de poder, manipulada por uma mídia corporativa, que também integra essa partilha econômica. Mas apesar dessas deficiências, a vida democrática presente, sem regressão, é preferível para as ações das lutas sociais, para a liberdade de expressão e para a ação intelectual e política de melhoria e transformação social. Aqui, portanto, afirmamos nossa firme defesa do estágio atual da nossa democracia, contra retrocessos.
2) Sabemos das deficiências da Lei, quase sempre vinculada à subjetividade dos que a aplicam, muitas vezes também comprometida com interesses econômicos e sociais. Mas, apesar dessas deficiências, a Constituição Brasileira tem garantido espaços de luta. Aqui, portanto, afirmamos a nossa firme defesa dessa Carta Magna, também contra retrocessos.
Essa defesa, em face de uma possível regressão do atual estágio da democracia e da Constituição, construídas de maneira custosa, depois dos anos obscuros da Ditadura Militar, não nos coloca sob a bandeira desse ou daquele partido específico, podendo cada um de nós escolher as suas preferências partidárias e seus caminhos de atuação política e social, direito que hoje a democracia garante.
Além dessa firme defesa contra o retrocesso institucional, conclamamos no presente momento todos os brasileiros a se posicionarem de forma não violenta em seu convívio com os divergentes, para que haja diálogo com argumentos e sensatez, respeito e tolerância.
Esperamos que os trabalhadores da Justiça tenham isenção e misericórdia, não se pensando que justiça possa ser alcançada por linchamentos midiáticos, que favorecem o ódio, nem pela aberta exceção legal.
Acima de tudo, ainda declaramos que uma vida social mais plena, transformadora e progressista dos brasileiros e dos povos do mundo se fará principalmente através da Educação. Uma Educação livre, plural – que ensine a pensar e não a obedecer, que ensine a agir com integridade e solidariedade.
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Adolfo de Mendonça Junior
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Alessandro Cesar Bigheto
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Alex Antonio Mascaro
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Alexandre Mota
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Alissandra Iede
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Alysson Leandro Mascaro
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Ana Luísa Medeiros Valério
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Ana Paula Ferreira de Melo
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André Andrade Pereira
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Angélica Castilho Alonso
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Antônio Carlos Molina
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Antonio Sagrado Lovato
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Armando Bega
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Arlindo Costa Filho
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Cassiano Ricardo Lopes
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Claudia De Martino Mota
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Cláudia Mandato Gelernter
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Cláudio Antonio di Mauro
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Clóvis Alves Portes
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Danielle Morais Feitosa
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Diego Miranda de Andrade
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Dora Incontri
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Edilene Rodrigues de Castro
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Edison Assis
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Eduardo Ferreira Valério
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Fabrício Pinheiro da Cunha
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Florêncio Anton Reverendo Neto
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Geraldo Pires de Oliveira
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Glauco Nepomuceno
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Humberto Schubert Coelho
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Ieda Maria Cerveira
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Jacira Jacintho da Silva
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João Luiz do Nascimento Ramos
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João Roberto Hatch de Medeiros
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Juliana Paula Magalhães
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Kátia Dias Del Giorno
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Laísa Emanuelle de Oliveira dos Santos
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Leno Pinheiro
39. Lili Lungarezi
40. Luciano Bonfim
41. Luis Marcos Ferreira
42. Luiz Signates
43. Luziete Maria da Silva Dal Poggetto
44. Marcelo Palma Marafon
45. Marcelo Teixeira
46. Marcius Igor Bigheto
47. Marco Antônio Lucindo Bolelli Filho
48. Maria Aparecida Guedes Monção
49. Maria Bernadete Fae Baptista
50. Maria Valéria Medeiros Valério
51. Maurício Zanolini
52. Mauro de Mesquita Spínola
53. Merlânio Maia
54. Néventon Vargas
55. Nildene Mineiro Soares
56. Patrícia Malite Imperato
57. Paulo de Tarso Medeiros Valério
58. Paulo Tarcísio
59. Pedro Camilo
60. Raphael Faé Baptista
61. Renato Andrioli
62. Roberto Colombo
63. Rodrigo Évora
64. Rogério Ribeiro Cardoso
65. Samantha Lodi
66. Semi Smaira
67. Sérgio Fernandes Aleixo
68. Sinuê Neckel Miguel
69. Tathiane Graziela Cipullo
70. Thiago Borges de Aguiar
71. Tovar Nelson Pereira Júnior
72. Vera Gonzaga
73. Vinicius Henrique Araújo Carvalho
74. Vinicius Lima Lousada
75. Wilson Garcia
São Paulo, 28 de março de 2016