EAD
Bastidores: Cartas de Kardec, Documentário, Entrevista com Bial.
por Dora Incontri
Gostei muito da entrevista. Marcel Souto Maior também gostou e acho que posso afirmar – pelo menos foi o retorno que recebi – que a equipe da Globo também ficou bem satisfeita.
Mais do que isso, a recepção do público foi muito positiva. Falar de Kardec e do espiritismo na Globo (canal aberto), ciente de que a maior parte do público é formada por não espíritas, é algo importante. Já para o público espírita, a reação em geral foi bastante calorosa, mas é evidente que nem todos gostam ou concordam com minhas posições sobre o assunto. Isso é tranquilo e normal. Mas algumas inverdades e falsas interpretações chegaram até mim, e por isso compartilho com vocês os bastidores dessa entrevista.
Acompanhem a sequência dos fatos.
Quando fui procurada pela Globo meses atrás, ainda antes da pandemia, para uma entrevista com Pedro Bial, dois jornalistas vieram aqui em casa e ficaram horas comigo. O release enviado para toda a mídia a respeito do documentário tinha o seguinte título: “Cineasta francês ressignifica luto em contato com o espiritismo”. Tanto que numa primeira versão da entrevista, que não foi ao ar por motivos técnicos, Karim Soumaïla também foi entrevistado. E o foco foi muito mais no documentário. A equipe da Globo mostrou muito interesse nas cartas de Kardec como um gancho para a notícia do documentário. Nós não tínhamos interesse de dar muita ênfase apenas a isso, que é apenas tratado num dos 8 episódios do EM BUSCA DE KARDEC. Nossa intenção era falar do documentário como um todo.
Pois bem, expliquei toda a história de que as cartas que estão na posse da FEAL (Fundação Espírita André Luiz) pertenciam ao pesquisador Canuto de Abreu e que hoje estão sob a curadoria de Paulo Henrique Figueiredo (aliás, toda essa história aparece no documentário, no último episódio). Mas contei também que depois que tínhamos rodado o filme na França, foram descobertas novas cartas lá, e que Charles Kempf (que também é nosso entrevistado no Em Busca de Kardec), havia escaneado essas cartas e enviado para a FEAL. Enfim, todos os créditos atribuídos.
Acabou que, como o documentário já havia estreado, na nova versão da entrevista, agora com a presença (excelente) de Marcel Souto Maior, (e infelizmente sem a presença de Karim) a conversa ficou mais focada no espiritismo em geral, embora tenha havido a menção ao documentário.
A manchete de divulgação do programa nos portais de notícia da Globo poderia ter sido “Documentário mostra a descoberta de cartas inéditas de Allan Kardec que podem mudar a história do espiritismo.”, mas a decisão editorial da equipe de jornalismo da Globo para “vender” o programa foi outra. A manchete que saiu no Gshow foi essa: “Pesquisadora brasileira descobre cartas inéditas de Allan Kardec que podem mudar a história do espiritismo.” Sei que alguma pessoas imediatamente concluíram que eu estava querendo me apropriar de descobertas alheias. Não tenho esse hábito, graças a Deus.
No programa eu falo especificamente das cartas de Rivail para sua esposa, falando da menina Louise, e outra do sogro de Kardec para sua filha. Essas cartas foram traduzidas por mim para o português, para serem mencionadas no Documentário. E são essas mesmas cartas que o documentário EM BUSCA DE KARDEC “revela” para o grande público.
Outra questão: depois da entrevista, recebi duas amistosas mensagens, uma de Carlos Seth Bastos e outra de Charles Kempf, dizendo que agora já sabemos que o pai de Kardec não morreu nas Guerras napoleônicas. Documentos recentemente descobertos (que eu ainda desconhecia) mostram que ele morreu aos 75 anos em 1834 a 500 km de Paris. Ou seja, ele abandonou mesmo a família, que nunca mais teve notícias dele.
Quando rodamos o documentário (em 2018), não havia ainda essa informação. Mas na entrevista que François Gaudin deu sobre o assunto, ele teve o cuidado de dizer que o pai de Kardec foi dado como desaparecido e que nunca se encontrou o seu cadáver.
Como se vê, todos estão tendo uma postura ética na pesquisa e estamos construindo juntos informações mais precisas sobre a vida e a obra de Kardec. Podem se tranquilizar as más línguas!
Dora Incontri
Bragança Paulista, 17 de julho de 2020
Nota de Esclarecimeto - sobre cursos que usam o conceito de Pedagogia Espírita
ABPE | 15.12.2019
NOTA DE ESCLARECIMENTO PÚBLICO de Dora Incontri
Há um ano, tivemos notícia de que um professor do Pará, que foi nosso aluno na Pós de Pedagogia Espírita, por apenas algumas aulas, não tendo completado o curso, estava oferecendo uma pós-graduação em Pedagogia Espírita e uma graduação em Teologia Espírita, por uma entidade intitulada Uni-Espíritus. Fazia a divulgação de que os dois cursos eram reconhecidos pelo MEC. O currículo da suposta pós reconhecida pelo MEC era todo calcado em nosso curso de Pós de Pedagogia Espírita, que temos desde 2005.
Adotando o princípio ético do diálogo, dirigi-me a esse senhor, com a seguinte advertência:
“Tomei conhecimento dos cursos que você está oferecendo e venho lhe pedir que não mencione a pedagogia espírita, senão serei obrigada a soltar uma nota pública, esclarecendo a questão. Primeiro, você fez uma mistura entre o curso de graduação de Teologia, oferecido em Curitiba, sob a direção de Maury Rodrigues da Cruz, que recentemente foi indiciado por abuso sexual. Ao mesmo tempo, adotou o nome de Uni-Espíritus, quase igual ao de Uni-Espírito, projeto do médico Sérgio Felipe de Oliveira de São Paulo. E está supostamente oferecendo uma pós-graduação em Pedagogia Espírita. Ideias emprestadas de outras pessoas, sem a mínima consistência para isso. Segundo, você está alegando que tem reconhecimento do MEC e isso é impossível. Nós mesmos, com um curso de pós, com 370 horas, com mais de 30 docentes doutores, renunciamos ao reconhecimento do MEC (que tivemos durante 10 anos), justamente pela complexidade burocrática e pelo preço alto que pagávamos…
Terceiro, você está alegando que fez o curso conosco. Você não completou o curso - pode parecer que você tem nossa autorização para oferecer um curso assim, o que não é verdade.
O curso de pós-graduação de Pedagogia espírita é uma construção desde 2005 e que trabalha como você sabe, com uma rede de professores do Brasil todo. Constitui um programa muito bem articulado, com 370 horas de conteúdo, com vasta bibliografia, sob a minha coordenação, que fiz meu doutorado na USP, sobre esse tema. Nós, da Universidade Livre Pampédia e da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita, não queremos ver o nome da Pedagogia Espírita usado num projeto sem nenhuma transparência, em que várias coisas estão se misturando, sem coerência e que se apresenta como uma proposta individual, sem o apoio da rede que possuímos.
Peço a você retirar, assim o nome da Pedagogia Espírita das suas proposições.
Agradeço”
Obtive a resposta de que o nome da Pedagogia Espírita tinha sido retirado.
Entretanto, hoje tomo conhecimento de que esse mesmo professor está divulgando em grupos de Whatsapp, um curso de Educação infanto-juvenil espírita e de Andragogia Espírita por uma tal de Universidade Livre Allan Kardec. O currículo mais uma vez em grande parte copiado do nosso curso de pós-graduação de Pedagogia Espírita, com alguns acréscimos de caráter acadêmico bastante duvidoso, como “Astronomia Espírita 3: Exilados de Capella” (sic). Advertido que foi por mim de sua má fé anterior de anunciar dois cursos reconhecidos pelo MEC, não tendo esse reconhecimento, agora, ele se preveniu, alertando que esses não são cursos reconhecidos.
Isso, entretanto, não afasta o plágio caricatural que ele está fazendo de um projeto sólido e de longa data como o nosso.
Indagado por uma pessoa próxima a mim por que não terminou de cursar a nossa pós, respondeu que era muito cara. Ora, ele está oferecendo essa colcha de retalhos copiada de algumas fontes (mas sobretudo a nossa) a 30 reais por mês, sem nenhuma estrutura presencial, sem todo o trabalho que estamos fazendo há anos, de edição de livros, de cursos, congressos, seminários, com nossa rede imensa de professores brasileiros e internacionais.
Não temos o monopólio de nenhuma ideia. Todos os que quiserem e puderem trabalhar pela pesquisa, ensino e consolidação da Pedagogia Espírita são livres e bem-vindos. Mas com originalidade, consistência e respeito pelo nosso trabalho. Copiar, distorcer, e sub-repticiamente insinuar que estamos cobrando caro por um projeto, que estamos levando adiante com suor e sangue, sempre com grande prejuízo financeiro, mas com solidez e profundidade, é desonesto e revela má-fé.
Portanto, alertamos aos amigos que poderiam supor que esse curso e essa Universidade Livre Allan Kardec (numa clara referência à nossa Universidade Livre Pampédia) tivessem qualquer parentesco conosco: não temos nada a ver com isso e lamentamos que haja pessoas que não desenvolvem suas próprias ideias, de forma livre e original.
Dora Incontri
Bragança Paulista, 15 de dezembro de 2019
Espíritas progressistas respondem à entrevista coletiva de Divaldo Franco e Haroldo Dutra no congresso de Goiás:
ESPÌRITAS PROGRESSISTAS | 17.02.2018
Espíritas que somos, os abaixo-assinados, tornamos pública a nossa desaprovação a diversas opiniões que foram expostas no vídeo que circulou essa semana nas redes sociais, e que depois foi retirado do Youtube. Declaramos que elas não nos representam e não representam o espiritismo, pois são apenas opiniões pessoais de seus autores, e que, em nosso entender, carecem de fundamento teórico e científico.
Aliás, médiuns e oradores não têm autoridade para falar em nome do espiritismo. Ninguém tem essa autoridade, nem mesmo instituições federativas. O espiritismo é uma ideia livre, cuja maior referência é Kardec, mas cujos livros também não podem ser citados como bíblia. Para manifestarmos ideias e posições do ponto de vista espírita, segundo a própria metodologia proposta por Kardec, temos de dialogar com a ciência de nosso tempo, usar argumentos racionais e adotar de preferência posturas que estejam de acordo com os princípios básicos da ética espírita, que são os da liberdade de consciência, amor ao próximo, fraternidade, entre outros.
O movimento espírita brasileiro está longe da unanimidade em todos os temas, sobretudo os que se referem a questões contemporâneas e, por isso, é importante delimitar as posições, para deixarmos claro que declarações como as que foram feitas neste vídeo não representam o espiritismo.
Dessa forma, rebatemos alguns pontos da referida entrevista:
1) Divaldo referiu-se à República de Curitiba e a seu suposto “presidente”, Sérgio Moro. Não existe uma República de Curitiba, pois segundo nossa Constituição só há uma República a ser reconhecida em nosso território, e é a República Federativa do Brasil. E a referência a um juiz federal de primeiro grau como o Presidente desta acintosa República é um grave desrespeito ao Estado, à nação brasileira, atribuindo a tal república poderes inexistentes em nossa Constituição. Além dessa nociva postura marcadamente messiânica e de culto à personalidade, pode dar a entender que o restante do povo brasileiro não presta e que não há pessoas boas espalhadas pelo Brasil dando o melhor de si.
2) Divaldo chama esse mesmo juiz de “venerando” – o que é altamente questionável, dadas as críticas de grandes juristas nacionais e internacionais à parcialidade desse juiz e a seus atos de ilegalidade, que feriram a Constituição, e às notícias que correm na mídia de seu conluio com determinados segmentos e partidos.
3) Divaldo assume uma postura claramente partidária, contrária ao PT – o que é de seu pleno direito, mas nunca em nome do espiritismo – fazendo, porém, uma crítica rasa, com uma miscelânea conceitual, chamando o governo desse partido de marxista e assumindo um discurso próprio da polarização extremista, manipulada e sem consistência que invade nossas redes sociais e nossa vida política, contribuindo para os momentos de incertezas e de medos em que vivemos.
4) Há uma fala extremamente problemática que se refere à chamada “ideologia de gênero”. Não existe “ideologia de gênero” – este é um termo criado por setores fundamentalistas da Igreja Católica e depois adotado pelas Igrejas Evangélicas. Existe sim uma área de pesquisa no mundo que se chama “Estudos de Gênero” – que teve influência de Michel Foucault, Simone de Beauvoir e Judith Buttler. Os “Estudos de Gênero” se dedicam a procurar entender como se constitui a feminilidade e a masculinidade do ponto de vista social, se debruçam sobre questões de orientação sexual, hetero, homo, transsexualidade – ou seja, todos fenômenos humanos, que estão diariamente diante de nossos olhos. Podemos concordar com algumas dessas conclusões, discordar de outras, deixar em suspenso outras tantas. Esse olhar é muito recente na história e ainda estamos apalpando questões profundas e complexas – e em nosso ponto de vista espírita, não é possível ter plena compreensão delas sem a chave da reencarnação. Uma abordagem puramente materialista jamais vai dar conta do pleno entendimento do psiquismo humano. Mas estamos muito longe de ter gente reencarnacionista competente, fazendo pesquisa séria, para dialogar com pesquisadores com abordagens meramente sociológicas ou psicológicas. Então, nós espíritas, não temos ainda melhores respostas que os outros e não podemos, por cautela, seguir a cartilha dos setores conservadores mais radicais de generalizar esses estudos sob o termo, usado aqui pejorativamente, de ideologia, para desqualificá-los como “imoralidade ímpar”. Parece-nos que uma dose de humildade científica, prudência filosófica e bom-senso faria bem a todos nesse ponto, especialmente quando o domínio sobre os corpos e a sexualidade sempre foi um ponto central para as religiões ocidentais.
5) Divaldo revela também completo desconhecimento dessa área de estudos de gênero, alinhando-a ao marxismo e ao comunismo. As grandes lideranças desses estudos estão nos Estados Unidos e na Europa. Aliás, os estudiosos desse tema encontram-se em diversas correntes de pensamento, desde marxistas até pós-modernos de diferentes matizes e até liberais. Ao fazer isso, mais uma vez, mostra a adesão a um discurso pronto, midiático, que ressoa nos setores evangélicos e católicos mais radicais, que primam por taxar qualquer ideia ou debate que lhes desagrade com o termo “comunista” – um grande espantalho generalizante, simplista e esvaziado de sentido, mas que tem sido eficaz, ao longo dos tempos, para dar forma a medos sociais e, assim, orientar o ódio e o ressentimento das pessoas contra certos alvos.
Por fim, deixamos aqui as seguintes afirmações:
• Nenhum médium ou orador pode falar em nome de todos os espíritas ou em nome do espiritismo. Isso é, por si só, desonestidade intelectual;
• Quando um espírita, sobretudo se tem influência sobre a comunidade, manifesta uma ideia ou uma opinião, tem por dever se informar sobre os temas de que está falando, usar referências confiáveis e estar em consonância com a lógica, com a ciência e com o bom senso.
• Deve também, preferencialmente, defender os direitos dos mais fragilizados socialmente, no caso, as mulheres, as crianças, os membros da comunidade LGBT+, que são objeto dessas discussões dos estudos de gênero, justamente por estarem vulneráveis a todo tipo de violência e desrespeito em nossa sociedade, além dos negros e negras, as juventudes periféricas e as pessoas com deficiência.
• Não deve alimentar discursos de ódio partidário e nem medidas punitivas contra quem quer que seja: nossa bandeira é a da educação, da fraternidade entre todos e da paz, comprometidos com a democracia, a justiça social e a regeneração da sociedade.
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